Os riscos de não utilizar a fonte adequada de K para sua lavoura

O desejo de qualquer produtor rural é ter uma alta produtividade. Para alcançar esse objetivo a lavoura depende de vários fatores, entre eles a oferta adequada de nutrientes às plantas. Fazer o manejo correto é essencial para um bom resultado. Nesse artigo, falaremos sobre o macronutriente, Potássio (K).

A importância do Potássio

O potássio é um macronutriente utilizado em grande quantidade pelas plantas, (perdendo apenas para o nitrogênio). Tradicionalmente apresenta baixa disponibilidade nos solos brasileiros, levando o país a utilizar grandes volumes de fertilizantes potássicos em suas lavouras.

Vários são os pontos de atuação do Potássio na lavoura de milho, entre eles, podemos destacar:

  • Formação de folhagem sadia; 

  • Atuação na regulação estomática;

  • Ativação de inúmeras enzimas;

  • Melhora do crescimento radicular; 

  • Participação na fotossíntese;

  • Auxílio na formação de frutos;

  • Aumento da tolerância a intemperismos climáticos  e a doenças fúngicas. 

O potássio também apresenta uma relação com a resistência física da planta. Em solos onde a demanda de K da planta é suprida, a cultura apresenta menos problemas relacionados a colmo e tombamento. 

Sinais de deficiência em potássio

Por ser um nutriente muito móvel na cultura do milho, os sintomas visuais de carência de potássio são notados em folhas mais velhas, que podem apresentar clorose nas pontas e margem das folhas, seguido de secamento e “queima” (necrose) do tecido.

As espigas de plantas com deficiência de K são estreitas e de tamanho reduzido. Comumente são pontiagudas e possuem preenchimento incompleto de grãos nas extremidades. 

Em casos de carência extrema, as folhas novas podem demonstrar clorose internerval, um sintoma parecido com a deficiência de ferro e que pode ser confundido se não avaliado de forma correta.

A melhor forma para detectar-se a deficiência de nutrientes é por meio das análises de solo e também pela análise das folhas. Quando a plantação comece a apresentar sinais físicos da deficiência, essa já pode ter comprometido o desempenho da lavoura e resultará em menor lucratividade ao final da safra. Por isso é sempre aconselhável realizar análises de solo e folhas para determinação de deficiências ou excessos na plantação antes de realizar as aplicações de fertilizantes.

Quando aplicar o Potássio?

A absorção mais intensa do potássio para milho ocorre nos estágios iniciais de crescimento da cultura (entre os 60 e 70 dias). Nessa fase, o milho já acumulou cerca de 50% de matéria seca e já absorveu 90% de toda a sua demanda potássica.

Por isso é importante que a aplicação de potássio se dê por volta de 30 dias após o plantio. 

As adubações de cobertura podem ser fracionadas em uma ou duas aplicações, desde que esta ou estas sejam feitas entre os estágios fenológicos V3 e V6.

O KCl é uma boa fonte de potássio para as plantas?

O KCl é a fonte mais convencionalmente utilizada desse nutriente no Brasil, porém ele apresenta 47% de cloro em sua composição, um teor muito alto e por se tratar de um sal, esse “fertilizante” pode ter um efeito danoso sobre a cultura, levando a “queima” da semente.

Em um estudo publicado na revista Renewable Agriculture and Food Systems, o Prof. Dr. Timothy Ellsworth da Universidade de Illinois, nos EUA, investigou o uso do Cloreto de Potássio em diversas culturas. Para quantificar os resultados foi feita uma extensa avaliação com mais de 200 publicações reportando análises de culturas fertilizadas com o Cloreto de Potássio.

De acordo com os pesquisadores, a fertilização por KCl foi ineficiente no aumento da produtividade em 76% dos casos analisados e além disso ela também trouxe alguns problemas, principalmente relacionados ao alto teor de cloro presente na plantação.

A fertilização potássica é indispensável para maximizar o cultivo e melhorar a qualidade das culturas. Mas levar em conta qual a fonte de K que está sendo utilizada é essencial. Deve-se evitar o uso de fertilizantes clorados, pois em muitos casos esses compostos causam mais dano do que benefício.

Qual fonte de potássio aplicar?

Para obtenção de bons resultados é sempre necessário a avaliação de um profissional adequado e de análises químicas para determinar qual a necessidade do seu plantio.

Para os casos de deficiência de potássio, a NPA desenvolveu o Potássio Biometal. Um fertilizante foliar que atua como fonte de potássio sem cloro para a sua plantação. Além do mineral, ele também oferece aminoácidos indispensáveis para a nutrição adequada de sua lavoura.

Por se tratar de um complexo de aminoácido, o Potássio Biometal apresenta alta biodisponibilidade, evita o efeito salino e excesso de cloro. Trazendo apenas benefícios para a nutrição de sua cultura.



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